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Meu Sistema Enraizador

Quero mostrar pra vocês meu sistema enraizador caseiro.

À esquerda o vaso autoirrigável, e à direita um copinho plástico com água.

Primeiro eu coloco as estacas no copo com água e deixo alguns dias até formarem as raízes. Depois eu transplanto pro vaso autoirrigável e deixo algumas semanas pra pegar bem e fortalecer as raízes. Eu uso água com um pouco de biofertilizante do meu minhocário, mas com água pura também funciona. Você pode usar a sua mistura mágica preferida.

Detalhe, as estacas inicialmente devem ser sem folhas. Essas aí das fotos cresceram depois. É um sinal de que estão bem. Não tira não, deixa assim até o plantio final.

Eu já tentei plantar do copinho direto na terra final, mas a maioria não sobreviveu à mudança brusca de ambiente. Então resolvi usar o vaso autoirrigável pra amadurecer as estacas antes de plantar no local definitivo.

No vaso é recomendado usar uma terra misturada com areia, algumas pessoas usam areia pura, eu gosto de usar terra mesmo. Mas precisa ser bem macia e porosa pra facilitar o crescimento das raízes, e também a umidificação da terra.

E dessa forma o sucesso foi garantido!

Tem um monte de vídeo no youtube ensinando a fazer vaso autoirrigável de garrafa pet, é muito fácil. A única dica que eu preciso dar é que você precisa molhar bem a terra logo que plantar as estacas, por dois motivos: Primeiro, pra minimizar o stress hídrico, lembre-se que as estacas estavam direto na água. E segundo, porque se não fizer isso, a água não vai subir pelos barbantes. Precisa estar tudo molhado previamente. Tambem recomendo molhar bem os barbantes na parte de baixo em vez de simplesmente colocar na água. Depois é só largar num lugar na sombra, mas com claridade. E ficar de olho na água, quando secar de tudo reabastecer. Essa aí durou mais de duas semanas sem precisar colocar água.

A propósito, essa planta é a Grama Amendoim. Muito resistente e fácil de cuidar!

Mini-Romã ressuscitada dando fruta

Lembram da minha Mini-Romã que foi ressuscitada? Agora deu até fruta novamente!

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Ressucitação de uma Mini-Romã

A Mini-Romã, ao contrário do que se pensa, não é um bonsai de Romã, e sim uma variação de tamanho menor da Romã. Assim como no caso das Mini-Rosas.

É uma planta de sol, muito resistente e fácil de cuidar. Tanto que a minha sobreviveu por muito tempo em condições extremas. Estava na casa da minha mãe, passando por sol forte, secas, chuvas fortes, regas irregulares, terra ruim etc.

Só que ela começou a ficar muito feita, sem folhas e parou de crescer. Achei que estava morrendo. Então tomei medidas drásticas, trouxe pra minha casa e fiz um tratamento intensivo.

Aqui mostrarei as fotos de como estava e como ficou depois de muitos cuidados, além de dar dicas do que eu fiz para restaurar a planta.

A primeira coisa que fiz foi trocar de vaso, usando um substrato de melhor qualidade, composto basicamente de terra vegetal com um pouco de torta de mamona e farinha de ossos. Também usei a técnica de falso transplante, onde as raízes quase não são podadas, até porque já tinha pouca raiz.

Veja o estado deplorável em que se encontrava! Praticamente só galhos secos, parecia morta…

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Deixei em local bem iluminado mas sem sol direto. Isso é importante, pois plantas debilitadas não suportam sol direto, principalmente se estiverem com poucas folhas.

Pra finalizar a primeira etapa, retirei galhos e as folhas secas e amareladas, deixei só um pouco para a fotossíntese.

Importante observar que a mudança gerou um trauma significativo, pois várias coisas foram feitas ao mesmo tempo, o que deve ser evitado ao máximo:

  1. Mudança de endereço – Microclima diferente;
  2. Mudança de vaso e substrato – Transplante;
  3. Poda.

Diante dessas mudanças é necessário manter a planta estável durante o tempo suficiente para ela se reestabelecer. Tomando esse cuidado, depois de algumas semanas em tratamento, com regas regulares, ela começou a produzir brotações. Foi aí que percebi que estava dando certo. É preciso paciência, pois essas coisas demoram um pouco.

Aí entra uma ação estratégica. Assim que começarem a nascer brotos, é necessário podar os galhos mais compridos, tirando as folhas velhas e o excesso de comprimento. Isso favorece o crescimento dos brotos, pois garante o adequado suprimento de nutrientes.

Aqui após aproximadamente 2 semanas após o transplante, quamdo as novas folhas começaram a brotar. Sinal de que as condições estão favoráveis. Depois que aparecem, as folhas crescem muito rápido.

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Aqui apenas 4 dias após a foto anterior.

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E aqui depois de 1 mês e algumas pequenas podas estratégicas. Já mudou totalmente o visual.

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E no fim, após 6 meses, a planta já com a aparência recuperada.

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Singônio

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O Singônio (Syngonium angustatum) é uma planta de folhagem ornamental, de meia-sombra, e crescimento rápido, principalmente no calor.

Ele é um tipo de trepadeira, que em um comportamento parecido com a Jibóia. Porém ele gosta de mais luminosidade. Não se dá muito bem com frio e vento excessivos. É fácil de cuidar, uma vez que pega, não requer muitos cuidados, desde que se use uma terra boa adubada. Recomenda-se usar um suporte de fibra de coco para ele se apoiar.

O Singônio tem uma característica interessante de crescer de duas formas diferentes dependendo de como onde estiver plantado. Se tiver próximo a uma parede ou suporte, ele vai crescer muito em comprimento, se prendendo como as trepadeiras em geral. Porém, se for plantado no chão ou em vasos grandes, mas sem suporte, ele se espalha pelo chão mesmo, produzindo muitas folhas e mudas, mesmo sem apoio para subir. Da mesma forma que a Jibóia, ele te facilidade de se enraizar quando o caule alongado toca o chão.

Suas folhas também variam de desenho conforme o nível da luminosidade, assim como a Jibóia. Quanto mais escuro, mais verde escuras ficam, e quanto mais claridade, mais esbranquiçadas. Quando estão numa luminosidade ideal, as folhas ficam mais bonitas, com verdes intensos e ranhuras brancas bem destacadas. Se as ranhuras não estão bem visíveis, é porque a luminosidade não está ideal.

Jibóia

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Jibóia (Epipremnum aureum)

Muito fácil de cuidar, reproduz facilmente por estacas, cresce bastante e é mais adequada para interiores. Planta de sombra, mas gosta de claridade. Ideal para ter dentro de casa. Não pode pegar sol direto. Quando mais luz, mais claras e ornamentadas ficam as folhas. Se estiver muito escuro, as folhas ficam totalmente verdes e pequenas, e o crescimento diminui.

Precisa ser regada com certa frequência, costumo regar uma vez por semana. Quando está faltando água ela avisa de forma bem visível, pois as folhas ficam moles e caídas, como se fossem de pano. Mas depois que coloca água, voltam ao normal. Assim você consegue medir mais ou menos o tempo pra regar. Nna dúvida pode molhar bastante. Eu nunca vi ela ter problemas por excesso de água, só que aumenta o risco de mofo e fungos em geral.

Com o tempo pode juntar um pouco de pó nas folhas. Elas podem ser limpas com um papel toalha úmido dobrado.

Ela cresce meio rápido. Se você deixar a ponta crescer, pode ir enrolando em suportes,  ela vai esticando e não pára não. Se você cortar a ponta, ela vai criar ramificações. Se quiser ela mais cheia e menos comprida é só cortar as pontas que crescerem muito. Neste sentido, ela é semelhante ao Singônio. Da mesma forma também tem facilidade de enraizar nas partes do caule que tocam a terra novamente.

Isso sim é uma Jibóia!

Jiboia

Achei essa foto na internet. Se colocar no Google “Jiboia planta” vai achar um monte de fotos legais.

Orelha de Elefante

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Orelha de Elefante (Alocasia macrorrhizos (L.) Schott, alocásia-verde).

É uma planta de folhas muito bonitas, enormes, chegam a 50 cm. É muito fácil de pegar e cuidar, só precisa de um vaso grande e regas regulares. Não deixe a terra muito seca. Pode molhar bastante, pois ela gosta de terra sempre úmida.

Gosta de calor. Não tem muita frescura para cuidar, desde que peguei, já tem anos, só coloquei uma terra boa e adubada no começo, depois não troquei mais. Eventualmente é bom dar uma mexida na terra, e se for o caso podar o excesso de raízes, e completar com uma terra adubada.

Multiplica facilmente por estacas.

Onze-Horas

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A Onze-horas (Portulaca grandiflora)  é uma planta florífera que gosta de sol direto, e calor.

Ela se multiplica muito facilmente por estaquia, e expontaneamente conforme se espalha pela terra.  Se tiver em vaso, de tempos em tempos é necessário podar um pouco o excesso, senão ela fica sufocada e começa a ter problemas.

Ela é uma suculenta, isto é, tem as folhas gordinhas que armazenam água. Por isso ela aguenta bem as secas. Não precisa regar muito, só quando a terra estiver bem seca mesmo.

A Onze-Horas sempre dá flores, desde que seja bem cuidada. Existem onze-horas de cores variadas, porém eu tenho somente rosa. Na verdade, por algum motivo que eu ainda não entendo, às vezes surgem umas flores totalmente rosas e outras totalmente brancas, mas em geral esse tipo que tenho dá flores mescladas, rosas no centro e brancas nas bordas, como na foto.

Toda essa aí, e mais 3 vasos enormes que tive nasceram de um único cabinho. É uma das plantas mais fáceis para quem não tem experiência. Você coloca uma terra mais ou menos e depois nem esquenta a cabeça. Nem lembro a última vez que coloquei algum fertilizante.

Dica de Livro – Plantas Ornamentais.

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Plantas Ornamentais No Brasil – Harri Lorenzi

Livro de referência de plantas ornamentais brasileiras. Muito bom! É basicamente uma enciclopédia de referência, com mais de 1000 páginas de plantas ornamentais.

Sabe aquela que tem no quintal da sua mãe e você não sabe o nome? Então, provavelmente você vai encontrar lá.

Estrutura da Grama

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Pra quem gosta de grama (não de comer, rsrs) encontrei o site abaixo, em inglês, que explica em detalhes a estrutura da grama. Muito bom!

http://www.fsl.orst.edu/forages/projects/regrowth/print-section.cfm?title=Grass%20Structures